terça-feira, 15 de julho de 2014

Tecnologia fará parte do futuro das salas de aula



Pesquisas revelam otimismo e benefícios com uso dos recursos e educacionais tecnológicos.


O uso da tecnologia em sala de aula cresce a cada dia. Hoje no Brasil, não é mais novidade adentrar ao ambiente escolar, antes centralizado ao quadro negro e giz, e se deparar com ao menos um objeto eletrônico, seja ele o computador, tablet, projetor, quadro digital, carteira informatizada ou até mesmo lousas interativas.


E o grande ponto de reflexão das organizações educativas rebate num ponto crucial: o investimento em tecnologia pode trazer resultados significativos para as salas de aula – inclusive a expectativa é que os benefícios extrapolem a relação aluno-escola e aproxime também a relação aluno-professor.


Segundo dados do estudo realizado pela Penn Schoen Berland, empresa norte-americana de pesquisa de mercado e consultoria, encomendado pela Intel, 65% dos brasileiros entrevistados acreditam que a tecnologia vai estreitar os laços dessa relação.Resultados da pesquisa apontam a relação do tempo que o professor passa com cada aluno como o motivo para esse progresso. De acordo com os entrevistados, os recursos tecnológicos como softwares educacionais e plataformas adaptativas vão permitir que o docente aumente sua percepção sobre os interesses e as dificuldades individuais dos estudantes.


Outro estudo que avalia o impacto da tecnologia e da inovação nas áreas da educação, saúde, emprego e vida urbana é o Global InnovationBarometer. A pesquisa já entrevistou 12 mil pessoas em oito países (Brasil, China, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália e Japão) e revelou que os 66% das pessoas participantes são otimistas em relação a aplicação e uso de tecnologias educacionais e que acreditam que elas podem elevar a qualidade dos sistemas de ensino.


E o futuro? 

A aposta de 60% de 60% dos brasileiros entrevistados imaginam que a sala de aula daqui a 10 anos não vai mais incluir provas impressas e que todas as avaliações serão realizadas virtualmente. Pouco mais da metade (55%) acredita que os alunos do ensino fundamental são os que mais vão usar os recursos tecnológicos e 82% veem as atividades on-line ganhando espaço na complementação dos estudos iniciados em sala com o professor.


Fonte: Cequipel

Qual o futuro que a tecnologia pode trazer para a sala de aula? Quais ferramentas que farão parte do dia a dia de professores, estudantes e corpo escolar, num futuro não muito distante? Esta é uma questão quem vem sendo discutida desde a primeira utilização do termo TICs no contexto da Educação.


Com o avanço grandioso da tecnologia em todo mundo, com as mais diferentes aplicações (computadores, softwares, tablets, smartphones, internet, jogos, etc.), seria mais do que óbvio aproveitar todos esses avanços tecnológicos para melhorar o ensino nas escolas e universidades.


Cada país vê essa necessidade de transição de forma diferente, mas todos são de acordo que a tecnologia deve mudar a forma como as escolas trabalharão em um futuro próximo.


No início da década de 80, havia o anseio de que essa tecnologia poderia produzir a massificação do ensino, descartando a necessidade do professor, ou que pudesse levar a aceleração perigosa de estágios de aprendizagem com conseqüências graves. Argumentava-se também sobre o disparate de usar microcomputadores em escolas que eram carentes de outros tantos recursos. 


Hoje em dia, no entanto, já há bastante concordância sobre o fato de que a informática deva ser incorporada ao processo educacional. Permanecem, contudo, as dúvidas sobre por que (ou sob qual perspectiva) e sobre como essa incorporação deve acontecer.


Em 2004, quando cursava a faculdade de Matemática, certo professor sempre dizia para a turma: "Um dia este tipo aula irá acabar. Quadro, giz e um professor na frente da turma será coisa do passado". Naquele ano, ninguém ouvia falar sobre Tablets e Smartphones touchscreen. Bom, pelo menos no Japão e alguns países super avançados, tecnologicamente falando, isso já é uma realidade.


No artigo O desafio de aliar tecnologia e educação há um link para uma entrevista do coordenador de comunicação e informação no Brasil da Unesco, braço da ONU dedicado à Ciência e à Educação, Guilherme Canela Godoi, cedida em 2010, mas ainda muito atual, onde ele responde questões sobre este tema. Vale a pena a conferir.


A tecnologia vai melhorar a educação, mas não substituí-la. [José Cordeiro, Diretor do Projeto do Milênio (Venezuela) e professor na Singularity University, fundada pela Nasa e pelo Google nos Estados Unidos.


Alguns países já caminham a passos largos neste sentido, como a Coréia do Sul, que em 2014 irá abolir os livros de papel em todas as suas escolas: 100% dos alunos sul-coreanos usarão tablets eletrônicos. Um programa de 2 bilhões de dólares conectará todos os alunos da escola primária na internet. Enquanto no Brasil, são bilhões de reais investidos em estádios de futebol para a copa do mundo de 2014.


Em dois artigos, destacarei algumas tecnologias e suas aplicabilidades, que, futuramente farão (ou já fazem) parte da vida de professores, estudantes, do ambiente escolar pedagógico/administrativo, e que revolucionará o ensino/aprendizagem em escolas e universidades.


A primeira tecnologia que escolhi para este primeiro artigo, foi a Cloud Computing.

1. Cloud Computing (computação em nuvem)


Esta tecnologia não é uma das mais recentes, mas suas aplicações ainda não são muitos bem empregadas no ambiente escolar. Esta animação no youtube fará você entender um pouco sobre Computação em Nuvem.


Suas aplicações podem trazer muitos benefícios para pequenas e médias empresas (escolas públicas ou privadas). Existem diversas empresas que oferecem computação em nuvem, como a Intel, a Google, Microsoft, entre outras. 


Algumas escolas e universidades já trabalham usando uma aplicação desta tecnologia, quando dispõe de um SIGA (Sistema Integrado de Gestão Acadêmica) para alunos, professores e gerência escolar.


A que mais me agrada e que tem o melhor conjunto de benefícios para aplicação em escolas é o serviço da Google (para empresas ou gratuito).

O que seria este ambiente?

Em nossos computadores e notebooks há dezenas de programas instalados, entre eles os editores de textos (Word ou Writer), apresentações em slides (PowerPoint ou Impress), planilhas (Excel ou Calc), entre outras aplicações do Microsoft Office ou Libre Office. 


O Google dispõe destes mesmos serviços, só que na nuvem (online). Arquivos de textos, apresentações, planilhas, etc., podem ser criados, editados e compartilhados, tudo de forma pública ou privada (ideal para escolas).


Um exemplo prático, seria o uso da Planilha de desempenho escolar (Diário Escolar 2013) no ambiente do Google Drive, criada para professores, alunos e secretaria. Uma escola conectada a um bom provedor de internet, é o primeiro passo para a informatização de atividades escolares, cadastro de alunos, matrícula, notas, frequência, comunicados e demais atividades desempenhadas por alunos, professores e funcionários.


Um ambiente virtual para a secretaria da escola, agiliza a atualização do sistema e facilita o acesso para professores, alunos e funcionários.


Fonte: Leitura na Escola

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